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Ser poeta

Por Paulo Pazz




Ser poeta é gritar para dentro, Trazendo para fora O sangue musicado da dor. Ser poeta é fazer desta dor o seu mote E do tremor de seus dedos A pena em transe, Compondo os versos que a vida Viceja e transborda. Ser poeta é cantar a dor E, ainda que triste, Embalar a alma Dos amantes e dos loucos. Ser poeta é ser mais do que o homem E voar como os pássaros (ou os anjos!). Ser poeta e tornar Lágrimas em pérolas E cicatrizes em estradas Por onde barulhe seu canto E arrulhe seu encantamento.




 

Autoria


Paulo Pazz é licenciado em Letras pela UFG-CAC, Professor pelo Estado de Goiás e Membro da ACL - Academia Catalana de Letras. Também é revisor e colunista da Revista Portalvip (com circulação em toda região sudeste de Goiás), integrante da Comissão julgadora das Olimpíadas da Língua Portuguesa desde 2014, ator integrante da Cia Express’arte e instrutor de “Contação de Causos" pelo Centro Cultural Labibe Faiad (Catalão/GO). Participou da mesa redonda O fazer Poético e do Sarau de Poesias (ambos do I FLICAT UFG) e do Festival Literário do Cerrado – FLICA (Ipameri-GO), edições I, III e IV. Mantém a Página literária do blog Recanto das Letras, do site da UOL, desde Outubro de 2008. Recebeu oito premiações em concursos literários mantidos pela UFG (a primeira em 1993), cinco premiações pelo SESI-Arte e Criatividade (nas categorias Conto e Poesia) e o Prêmio “Trabalhador da Indústria” pelo SESI. Participou de duas antologias poéticas publicadas pelo SESI – Serviço Social da Indústria e publicou os livros "Palavra Lavrada", "Transfiguração" e "Manual do Desesquecimento".


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