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Sou uma mulher de três histórias, todas sem fim

Por Fabiana Esteves


A minha história na alfabetização começou por acaso quando, na faculdade, encantei-me com os textos da Emilia Ferreiro. E mais tarde, trabalhando de maneira bem diferente do que se fazia usualmente nas escolas, com o despertar da leitura e escrita dos meus alunos da prefeitura do Rio de Janeiro. Evoluiu quando compartilhei meus saberes na formação de professores alfabetizadores na Secretaria Municipal de Educação de Duque de Caxias e continua hoje, na escola, como orientadora pedagógica. No entanto, ela não tem fim porque um pouco de tudo que vivo, construo, aprendo e sinto, como é compartilhado, seja bom ou ruim, ou parte do caminho, fica, de um jeito ou de outro, naquele que comigo somou em existência.

A minha história na literatura começou quando minha mãe e professora na época, instituiu o “Caderno de criatividade” no lugar das aulas de redação e comecei a achar que poderia escrever. Alimentou-se nos encontros mensais do Poexistência e hoje continua nas redes sociais, nos eventos literários e nos meus livros já publicados. Já não escolho escrever, sou escrava da palavra. No entanto, ela também não tem fim porque os livros mudam de lugar, as palavras lidas ou ouvidas permanecem em algum canto da memória, os sites correm mundo e as gavetas se abrem ainda que voltemos ao pó. Escrever é buscar a imortalidade.


A minha história na maternidade começou num desejo imenso de ser muitas. O desejo tanto cresceu que se multiplicou em dose dupla. Hoje ela continua nos sorrisos, palavras, beijos, danças, abraços e pequenas rebeldias das minhas en-cantáveis meninas. E alimenta as outras duas histórias. No entanto, ela também não tem fim porque escrevemos todos os dias, a oito mãos, uma página. Páginas de um livro – a gosto de eterno - onde de tudo fica um pouco, onde fica um pedaço de mim, ou melhor, dois pedaços, cada um em seus diferentes contornos, mas sempre pedaços de mim.


Nas imagens acima, a partir do topo: Na primeira foto, Fabiana Esteves em sua primeira história, na alfabetização. Na segunda foto, Fabiana esteves em sua segunda história, autografando um dos seus livros. Na terceira foto, Fabiana Esteves em sua terceira história, com suas filhas Laís e Ísis.




 

Autoria



Fabiana Esteves é Pedagoga formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNiRIO) e Especialista em Administração Escolar. Trabalhou como professora alfabetizadora na Prefeitura do Rio de Janeiro e no Estado do Rio com Educação de Jovens e Adultos. Trabalhou como assessora pedagógica e formadora nos cursos FAP (Formação em alfabetização Plena) e ALFALETRAR, ambos promovidos pela Secretaria de Educação do mesmo município. Também foi Orientadora de Estudos do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, programa de formação em parceria do município com o MEC. Em 2015 coordenou a Divisão de Leitura da SME de Duque de Caxias (RJ). Atualmente, é Orientadora Pedagógica da Prefeitura de Duque de Caxias, onde tem se dedicado à formação docente. Escritora e poeta, participou de concursos de poesia promovidos pelo SESC (1º lugar em 1995 e 3º lugar em 1999) e teve seus textos publicados em diversas antologias pela Editora Litteris. Escreve para os blogs “Mami em dose dupla” e “Proseteando”. Publicou os livros “In-verso”, "Pó de Saudade", "Maiúscula", "A Encantadora de Barcos" e "Coisas de Sentir, de Comer e de Vestir". É mãe das gêmeas Laís e Ísis.


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