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Como fazer com que seu filho tenha interesse pela leitura?

Por Fabiana Esteves 

Ao assistir, no SBT, a novela Poliana, as meninas ficaram interessadas na trama e felizes ao descobrir que se tratava de uma adaptação de um livro.


Aproveitei a deixa e contei a minha história com este livro, que tinha dois volumes, que li mais ou menos na idade delas, e coisa e tal. Laís foi logo pesquisar na internet e naquela semana chegou da escola com o livro na mão.


Confesso que fiquei triste no início, pois reparei que se tratava de uma adaptação, uma versão resumida. Depois de algumas tentativas frustradas de encontrar o original, o livro ficou quieto na estante. Esperando seu tempo. Não foi entregue no prazo.


A pedido da Ísis comecei a leitura em voz alta todas as noites e algumas tardes no fim de semana. Laís não costuma ouvir as leituras noturnas pois cedinho adormece. Foi acompanhando sozinha mesmo, procurando seguir nosso ritmo. Eu me empenhei em fazer as vozes e por vezes fiquei até mais envolvida que elas. Aos quarenta anos reler um livro de infância é um caso sério... de paixão revisitada... rs.


O livro chegava ao fim quando a Ísis gritou: "Não lê mais não! Deixa pra amanhã! Não quero que acabe! " Deixei para terminar no dia seguinte mas ela repetiu o discurso. Virei de lado pra ler silenciosamente mas ela não deixava, queria puxar o livro da minha mão! Eu insisti: "Quero ler, estou muito curiosaaaaa!!!” Ísis acabou cedendo em escutar o final da história. Meu argumento foi a promessa de conseguirmos o livro "Poliana Moça" para continuar.


Nesse meio tempo professora escreveu bilhetes, reclamou do atraso na entrega... Mas não devia nem imaginar o que se passava por aqui. A mãe voltando ao passado, as meninas se encantando com a trama... Quem diria: tudo começou assistindo a um programa odiado pelos intelectuais e ainda por cima na TV aberta.


Dica para mamães, papais e professores: se querem que seu filho ou aluno leia, façam propaganda dos livros que vocês leram na infância. Já diz o ditado: "A propaganda é alma do negócio".

Laís e Isis, filhas de Fabiana Esteves.




 

Autoria



Fabiana Esteves é Pedagoga formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNiRIO) e Especialista em Administração Escolar. Trabalhou como professora alfabetizadora na Prefeitura do Rio de Janeiro e no Estado do Rio com Educação de Jovens e Adultos. Trabalhou como assessora pedagógica e formadora nos cursos FAP (Formação em alfabetização Plena) e ALFALETRAR, ambos promovidos pela Secretaria de Educação do mesmo município. Também foi Orientadora de Estudos do Pacto pela Alfabetização na Idade Certa, programa de formação em parceria do município com o MEC. Em 2015 coordenou a Divisão de Leitura da SME de Duque de Caxias (RJ). Atualmente, é Orientadora Pedagógica da Prefeitura de Duque de Caxias, onde tem se dedicado à formação docente. Escritora e poeta, participou de concursos de poesia promovidos pelo SESC (1º lugar em 1995 e 3º lugar em 1999) e teve seus textos publicados em diversas antologias pela Editora Litteris. Escreve para os blogs “Mami em dose dupla” e “Proseteando”. Publicou os livros “In-verso”, "Pó de Saudade", "Maiúscula" e "A Encantadora de Barcos". É mãe das gêmeas Laís e Ísis.










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