Por Gilson Salomão Pessôa
Os grandes heróis da DC Comics finalmente se encontraram em um filme lançado há pouco tempo. Não pretendo aqui fazer uma crítica do mesmo, mas debater os assuntos tratados no mesmo, além de aprofundar mais na história do grupo e suas adaptações em longas e séries animadas.
A história sobre a criação da equipe teve versões diferentes, mas ocorreu originalmente quando Superman, Batman, Mulher-Maravilha, Flash, Lanterna Verde, Aquaman e Ajax, o Marciano se uniram para enfrentar uma invasão iniciada pelo alienígena Starro. Ao final da aventura, o grupo decidiu manter-se unido para enfrentar outros perigos grandes demais para qualquer um deles lidar sozinho. Criada por Gardner Fox e Mike Sekowsky, sua primeira aparição foi na revista The Brave and the Bold número 28, em fevereiro de 1960.
O desenho animado mais longo envolvendo uma versão da Liga foi Super Amigos, que teve um total de 5 temporadas de 1973 a 1986. a versão contemporânea começou com sua própria série produzida por Bruce Timm em 2001, que depois se expandiu e se tornou Liga da Justiça sem Limites.
Entre os longas animados, destacam-se Liga da Justiça: A Legião do Mal, Liga da Justiça: Ponto de Ignição e Liga da Justiça: Crise em duas Terras, dentre outros.
O vilão da adaptação cinematográfica em questão é o Lobo da Estepe, tio de Darkseid e um membro da elite de seu exército. Classificados como “novos deuses”, após terem tomado o lugar dos antigos deuses nórdicos após o ragnarok, a aliança que derrota o mesmo em sua primeira tentativa de conquistar nosso mundo foi formada por amazonas e atlantes num período anterior à submersão da Atlântida, o que nos leva à teoria dos astronautas antigos, usada para explicar que a Terra teria sido visitada por seres extraterrestres há muitos milênios. Ela alega que os humanos são fruto de seres que visitaram nosso planeta muito tempo atrás, transferindo conhecimento, cultura e religião.
O conceito de que civilizações avançadas das estrelas teriam influenciado no progresso humano, já existia, pelo menos, desde a época vitoriana, quando a Sociedade Teosófica
imaginou uma história alternativa para o homem. Porém o conceito não chegou a ser conhecido até os anos 70, através dos livros dos suíço Erich Von Dãniken, através de seu muito bem sucedido livro “Eram os Deuses Astronautas?”
Em geral, as supostas provas dessa teoria são as máquinas voadoras que aparecem em textos antigos, “aeromodelos” descobertos no Egito e na América do Sul, além de monumentos como as pirâmides, Stone Henge e Machu Picchu que não se sabe explicar como poderiam ter sido construídos pelos homens.
Obviamente o filme não quis fazer nenhuma referência explícita a essa hipótese, mas é divertido fazer essa relação, afinal, por que não especular?
Lobo da Estepe - Creditos: cinecomrapadura
Autoria
Gilson Salomão Pessôa é jornalista formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Juiz de Fora, com Pós Graduação em Globalização, Mídia e Cidadania pela mesma faculdade. Publicou os livros "Histórias de Titãs Quebradiços" e "Um Suspiro Resgatado".
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